Domingo. Ele anda constipado e eu andava atrás dele a dizer-lhe para calçar as meias.
- Está bem, mamã!
E nada!
às tantas diz-me assim:
- Estou farto, mamã!
- Farto de quê, Pê? (santa ignorância porque eu já devia saber que não se pergunta o que não se quer ouvir).
- De ti!
(O pai no quarto ria-se. Para dentro mas ria-se. Eu também.)
Meu Deus! Pensei eu. Será que já é adolescente e eu não reparei?
Depois, mais tarde pediu desculpa.
Talvez tenha a ver com o facto de eu lhe ter dito que se ele estava farto de mim não havia problema, a mamã ia sair e ele ficava com o papá e pronto he he
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