quarta-feira, janeiro 14, 2009

A importância de ter um gato

Desde que me lembro de ser gente que tenho um gato.

Tive o Romrom Miguel desde os 6 anos e que foi gato até aos meus 27 anos. 21 anos de gato que depois morreu. Era um gato siamês que era uma fera. Eu amansei-o de tantas maldades que lhe fiz. Vestia-lhe roupas das bonecas. Passeava-o no carrinho das bonecas e lá foi ficando manso.
Dormia comigo. Quando me deitava entrava para dentro da cama, ia até lá ao fundo e voltava (era tipo inspeção). Depois deitava-se em cima de mim e ficava a olhar para mim até eu adormecer. Quando eu estava quase a dormir esticava uma pata, abria as unhas, encostava aos meus lábios e fechava, de-va-ga-ri-nho as unhacas. Mas só até eu abrir os olhos de dor. Depois dormia no meio das minhas pernas.

Depois tive o Pipo desde 2001 até 2007. Era o meu gato. Vivemos sozinhos. Vivemos acompanhados. Era o nosso gato quando o Pê nasceu. Adorava-me e ficava horas a olhar para mim na bancada da cozinha. Era muito maldisposto e só tinha olhos para mim. Dormia no meio das minhas pernas

Agora tenho a Chiclete desde 2007 a mais simpática que conheço. Gosta de colo. É muito doida e faz um monte de asneiras. Gosta de ir a casa dos outros gatos e cães armar confusão e voltar toda satisfeita. Dorme no meio das minhas pernas mas dentro da cama. Fica horas lá dentro e às vezes vem cá fora respirar e volta lá para dentro.

Desde 1978 que durmo com um gato no meio das minhas pernas. É de tal forma que me faz falta. Posso até dizer que para dormir eu PRECISO de um gato no meio das pernas.

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